Estilística








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Estilística



Estilística (do alemão Stilistik, pelo francês stylistique) é


o ramo da linguística que estuda as variações da língua e sua
utilização, incluindo o uso estético da linguagem e as suas diferentes
aplicações dependendo do contexto ou situação.
O objeto preferencial de estudos estilísticos é a literatura,
não exclusivamente a "alta literatura" mas outras formas de textos escritos,
na publicidade, política ou religião.


Por exemplo, a língua de publicidade, política, religião, autores individuais,
ou a língua de um certo período, todos pertencem a uma situação particular.
Em outras palavras, todos possuem um "lugar". Na estilística, analisa-se a capacidade
de provocar sugestões e emoções usando certas fórmulas e efeitos de estilo.
Também tenta-se estabelecer os princípios capazes de explicar as escolhas particulares
feitas por indivíduos e grupos sociais em seu uso da língua, tal como a socialização,
a produção e a recepção do sentido, análise crítica do discurso
e crítica literária.


Outras características da estilística incluiem o uso do diálogo,
incluindo acentos regionais e os dialetos desse determinado povo, língua descritiva,
o uso da gramática, tal como a voz passiva ou voz ativa, o uso da língua particular, etc.
Muitos linguistas não gostam do termo "estilística". A própria palavra "estilo"
possui diversas conotações que dificultam a definição do termo.
Entretanto, no criticismo linguístico, Roger Fowler diz que, no uso não-teórico,
a palavra estilística faz sentido e são úteis referindo-se a uma série de
contextos literários, tais como o "grande estilo" de John Milton, "o estilo da prosa"
de Henry James, o "épico" e "estilo da canção popular" da literatura clássica grega, etc.
(Fowler. 1996, 185). Além disso, a estilística é um termo distintivo que pode ser usado
para determinar conexões entre forma e efeitos dentro de uma variedade particular da língua.
Consequentemente, a estilística visa ao que "acontece" dentro da língua; o que as
associações linguísticas revelam do estilo da língua.


Geral- A situação em que um tipo de língua é encontrada pode
geralmente ser vista enquanto apropriada ou imprópria ao estilo da língua
que se usou. Uma carta pessoal de amor provavelmente não possuiria a linguagem
apropriada para este tipo de artigo. Entretanto, dentro da língua de uma
correspondência romântica o estilo da carta e seu contexto podem estar
relacionados. Pode ser intenção do autor incluir uma palavra,
frase ou sentença que não apenas transmite os sentimentos de afeição,
mas também reflete o ambiente original de sua composição romântica.


Mesmo assim, usando uma suposta língua convencional e aparentemente apropriada
dentro de um contexto específico (as palavras aparentemente apropriadas que
correspondem à situação em que aparecem), existe a possibilidade
que nesta língua possa faltar o sentido e deixar de transmitir fielmente a
mensagem destinada ao leitor do autor, tornando assim tal linguagem obsoleta
precisamente devido à sua convencionalidade. Além disso, para qualquer
escritor que pretenda transmitir a sua opinião em uma variedade de linguagem
que sinta, é adequado para o contexto encontrar-se involuntariamente em conformidade
com um estilo particular, que, em seguida, obscurece o conteúdo da sua escrita.


Registro- Na análise linguística, diferentes estilos de linguagem são
tecnicamente registrados. O registro consulta às propriedades dentro de uma variedade
da língua que associe essa língua com uma situação dada.
Isso é diferente de, digamos, uma terminologia profissional que só
poderia ser encontrada, por exemplo, em um documento legal ou jornal médico.
O linguista Michael Halliday define o registro enfatizando seus padrões e
contexto semânticos. Para Halliday, registro é determinado por aquilo
que está ocorrendo, quem é que participa e que parte da linguagem está participando.


(Halliday. 1978, 23) Em "Context and Language", Helen Leckie-Tarry
sugere que teoria de Halliday sobre registros visa a propor relações
entre função da linguagem, determinada por fatores situacionais ou sociais,
e forma da língua. (Leckie-Tarry. 1995, 6) O linguista William Downes diz que a
principal característica do registro, não importa quão peculiar ou diversa,
é a de que é evidente e imediatamente reconhecível. (Downes. 1998, 309)
Halliday dá grande ênfase no contexto social e de registro, e distingue do registro do dialeto,
que é uma variedade de acordo com usuário no sentido de que cada orador utiliza uma variedade
e a usa tempo todo, e não, como é no registro, uma variedade de acordo com o uso,
no sentido de que cada orador tem um leque de variedades e escolhe entre eles em momentos diferentes.
(Halliday. 1964, 77)

Campo, conteúdo e modo- Halliday classifica a estrutura da semiótica como "campo", "conteúdo" e "modo",
que, ele sugere, tende a determinar a seleção de opções correspondentes em um componente
da semântica. (Halliday. 1964, 56) O linguista David Crystal salienta que o "conteúdo" de Halliday
está como um equivalente para a expressão 'estilo', que é uma alternativa mais específica
utilizada por linguistas para evitar ambiguidade.


Divisões- A divisão proposta pelo francês Pierre Giraud abarca duas condições de origem:
aquelas figuras usadas pelo próprio idioma (estilística da língua), e aquelas criadas pelo autor
(estilística genética)


Para aqueles que a entendem como uma divisão da gramática, a Estilística divide-se em:


Figuras de sintaxe ou de construção - das quais as mais importantes são
a elipse (com a sub-espécie zeugma), pleonasmo, polissíndeto, inversão
(hipérbato, anástrofe, prolepse e sínquise), anacoluto, silepse, onomatopéia
e repetição.


Figuras de pensamento - antítese, apóstrofe, eufemismo, disfemismo,
hipérbole, ironia (antífrase), personificação e retificação.


Segundo ainda essa divisão, a ela cabem, também, o estudo dos chamados Vícios de linguagem, tais como a ambiguidade (anfibologia), barbarismo, cacofonia,
estrangeirismo, colisão, eco, solecismo e obscuridade.


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